Pela primeira vez na história, a ciência conseguiu quantificar a influência da ação humana no aquecimento global. Os dados do Painel de Mudanças Climáticas da ONU mostram que, desde a era pré-industrial, o mundo esquentou 1,09ºC, sendo apenas 0,02ºC por causas naturais. Dentre os diferentes tipos de geração de energia, a originada por combustíveis fósseis representa um enorme agravante nesse cenário.
Isso porque esse é um dos processos que mais emite poluentes na atmosfera, a exemplo do dióxido de carbono (CO2), que contribui em larga escala para o aquecimento global.
Nesse sentido, o investimento em fontes de energia limpa e renováveis têm sido uma preocupação urgente em diversos setores. Na indústria, a busca por soluções sustentáveis é a melhor saída possível. Isso pois permite que a fábrica atinja eficiência energética com o consumo adequado de energia, gere menos impactos ao meio ambiente e ainda reduza custos operacionais.
Continue a leitura e entenda melhor essa relação!
Aquecimento global e a ação humana
Em agosto de 2021, foi publicado um relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPPC/ONU) que, pela primeira vez na história, atesta a interferência humana no aquecimento global. A queima de combustíveis fósseis, associada à geração de energia nas usinas termoelétricas, é um dos principais indicativos da ação humana nesse cenário, assim como os desmatamentos e a pecuária.
O relatório de cerca de 40 páginas é uma síntese de centenas de outros estudos. O documento atual traz uma revisão de tudo o que já se sabe cientificamente sobre o assunto. A novidade é que agora a ciência conseguiu quantificar a ação humana nesses impactos. A intenção é que esse relatório sirva de base para tomadores de decisão, debatendo medidas que viabilizem a sustentabilidade em larga escala.
É urgente pensar em soluções ecologicamente corretas, porque os efeitos do aquecimento global também já vêm sendo documentados a vários anos. Um exemplo é a intensificação das ondas de calor em diversos países, como no Canadá, onde os marcadores atingiram 49ºC em 2021. Incêndios florestais em países gélidos e inundações catastróficas são outros indícios da gravidade do problema.
Que tipos de geração de energia impactam no cenário
Um dos grandes vilões do aquecimento é, sem dúvida, a queima de combustíveis fósseis. Esse processo está associado a alguns tipos de geração de energia, como o das termoelétricas. No caso do Brasil, a pior crise hídrica dos últimos 90 anos vem exigindo mais dessas usinas. Isso agrava a emissão de gases do efeito estufa e favorece o aquecimento global.
Os combustíveis fósseis mais comuns utilizados na geração de energia termoelétrica são carvão mineral, petróleo e gás natural. Além desse processo que agrava consideravelmente o cenário, as emissões industriais de gases também estão entre as maiores causas do efeito estufa. Por isso, o investimento em soluções sustentáveis é fundamental para uma cadeia produtiva mais consciente.
Como o setor industrial pode contribuir
Buscar a eficiência energética, ou seja, o uso consciente dos recursos de energia elétrica, é uma das principais formas de as indústrias minimizarem seus impactos no aquecimento global. A preocupação é ainda mais latente nesse segmento porque geralmente as cadeias produtivas são extensas, demandando muita energia para a operação.
Nesse sentido, além do investimento em fontes renováveis, a indústria pode contribuir implementando soluções que operem sem eletricidade.
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Soluções limpas e sem consumo energético
Grande parte da energia consumida nas fábricas é utilizada para operar motores. Nesse âmbito, a troca de equipamentos antigos por versões mais modernas e econômicas também é crucial para que se alcance a eficiência energética. Substituir sistemas de climatização com ar-condicionado por soluções de ventilação natural é outro investimento certeiro, assim como os projetos de iluminação natural.
Estamos falando de soluções limpas e que não consomem energia para funcionar. Portanto, a sustentabilidade está garantida. Tudo isso, é claro, sem abrir mão da eficiência dos sistemas. Para você ter uma ideia, um bom projeto de iluminação natural é capaz de iluminar um galpão de fábrica por cerca de oito horas sem a necessidade de lâmpadas artificiais.
Um projeto de ventilação com venezianas, por sua vez, dispensa o uso de ar-condicionado e mantém o conforto térmico na indústria sem consumir um quilowatt sequer. Não à toa, essas são opções campeãs de escolha tanto em obras novas quanto em retrofits industriais. Isso porque aliam eficiência energética, alta performance e sustentabilidade para empresas de todos os portes e segmentos.
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