Atividades realizadas em telhados, andaimes, escadas e outras estruturas elevadas são particularmente arriscadas, e a prevenção de quedas é uma prioridade absoluta. Um dos pilares para a proteção em atividades em altura é a linha de vida, muitas vezes abreviadas como LV.
Para a implementação e manutenção desse sistema de proteção aos colaboradores, a Norma Regulamentadora N° 35 (NR 35) estabelece diretrizes claras para as empresas e os técnicos em segurança do trabalho.
Neste artigo, vamos explicar qual a importância da linha de vida, como ela contribui para a segurança em altura e de que forma sua implementação deve estar em conformidade com a NR 35. Confira e tire suas dúvidas!
O que é a linha de vida?
A linha de vida é um tipo de Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) que serve para proteger colaboradores que precisam se movimentar em lugares elevados, como telhados. Ela é composta por cabos de aço que são instalados de forma a conectar o cinto de segurança do colaborador a pontos de ancoragem fixos e seguros.
O objetivo principal é garantir que o colaborador esteja sempre preso a um ponto seguro enquanto realiza suas tarefas. Ele pode se movimentar pelo telhado sem precisar se preocupar com o risco de queda ou outros acidentes, já que a linha de vida ajuda a evitar que ele se machuque caso aconteça alguma situação inesperada.
Linha de vida e ponto de ancoragem: entenda e relação
Os pontos de ancoragem são dispositivos que fazem parte da estrutura de qualquer linha de vida.
Fabricados geralmente em aço inoxidável, os pontos de ancoragem ficam instalados na cobertura da edificação para prender o cabeamento da linha de vida. Eles podem ser fixados em diferentes tipos de superfícies, como concreto, estruturas metálicas ou de alvenaria.
É essencial seguir as normas e o projeto ao definir a localização dos pontos de ancoragem, que normalmente são posicionados nas extremidades da cobertura.
Esses pontos devem ser estrategicamente posicionados em locais de maior risco de queda e cada um deles deve suportar uma carga de 1.500 kg.
Portanto, é fundamental realizar esse cálculo para determinar a quantidade necessária e suas posições.
Além disso, é importante que os colaboradores que vão utilizar esses recursos estejam bem treinados e conheçam por completo a configuração da obra.
Quando e onde é necessário usar a linha de vida?
A linha de vida deve ser usada em vários contextos onde há a execução de trabalho em altura. Segundo a NR 35, são trabalhos realizados a partir de 2 metros do nível inferior, quando há risco de queda.
Aqui estão alguns exemplos de onde a linha de vida é necessária:
- telhados;
- andaimes;
- escadas;
- estruturas elevadas;
- manutenção industrial;
- torres eólicas;
- postes de eletricidade;
- carregamento e descarregamento de caminhões;
- contêineres;
- navios;
- pontes;
- grandes estruturas de engenharia.
Em qualquer situação onde haja risco de queda, a instalação e o uso correto da linha de vida são fundamentais para proteger a vida e a integridade dos profissionais envolvidos.
Quais os tipos de linha de vida?
A linha de vida pode ser adaptada conforme as necessidades específicas de cada ambiente. Ela se divide em dois tipos principais: linha de vida móvel e linha de vida fixa.
Móvel
A linha de vida móvel (também chamada de temporária) não é fixada, ou seja, pode ser montada e desmontada sempre que for necessário.
É um sistema composto apenas por ponto de ancoragem, conector, corda ou fita sintética de poliéster de alta tenacidade, tensionador e absorvedor de energia.
É um modelo mais usado em setores como construção civil, carga e descarga de caminhão. Dentro dessa categoria, também existem diferentes tipos.
A linha de vida móvel horizontal, por exemplo, é feita de fita ou cabo e possui um sistema de travamento fácil de transportar. É ideal para atividades de construção civil e naval, e pode suportar até dois profissionais simultaneamente.
Já a linha de vida móvel vertical com corda usa um gancho de ancoragem e uma corda com trava-queda, que podem ser reposicionados com o auxílio de um bastão telescópico. Esse tipo é útil para situações onde a linha de vida precisa ser ajustada frequentemente.
Fixa
A linha de vida fixa é montada uma vez e permanece inalterada. Por isso, é ideal para situações em que a estrutura de proteção não precisa ser ajustada após sua instalação, como em telhados, silos e galpões.
Existe a linha de vida fixa horizontal, que é usada para proteção horizontal e é geralmente feita de cabo de aço ou trilho metálico. Ela possui pontos de ancoragem no meio e nas extremidades, podendo ser utilizada por um ou mais profissionais.
Já a linha de vida fixa vertical serve para proteção vertical e também pode ser composta por cabos de aço ou trilhos metálicos. Com pontos de ancoragem similares à horizontal, ela é ideal para escadas marinheiro e escadas metálicas fixas.
Qual é a sua importância da linha de vida e para que serve?
O uso da linha de vida é obrigatório para qualquer atividade realizada em altura, como em andaimes, escadas e telhados. A relevância desse equipamento está na segurança aos colaboradores e na garantia de uma movimentação mais livre pelo local de trabalho.
Por exemplo, durante a limpeza e manutenção de estruturas de telhado, como os domus de iluminação natural, a linha de vida desempenha um papel importante. Ela ajuda a evitar o risco de quedas e, ao mesmo tempo, contribui para a qualidade do serviço.
No caso dos domus, uma manutenção adequada é necessária para manter a alta performance do sistema e garantir que a luz solar seja transmitida de forma estratégica.
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Lembre-se de que, embora a linha de vida seja importante, ela sozinha não garante segurança total. É essencial que os colaboradores utilizem todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) necessários durante o trabalho em altura para garantir uma proteção completa.
Como é feita a instalação da linha de vida?
A instalação da linha de vida pode variar de acordo com o sistema escolhido e as características específicas do local de trabalho. Mas há passos comuns a quase todos os processos de instalação. Confira a seguir.
Diagnóstico inicial
A equipe responsável pela instalação realiza uma análise do ambiente onde estará a linha de vida para identificar onde os colaboradores vão estar em altura e dimensionar o tamanho da estrutura. Com essas informações, a empresa consegue planejar a instalação de acordo com as particularidades do projeto. Veja o caso do Grupo MB:
“Tudo começa nos projetos. Recebemos o layout da estrutura e cobertura do local, realizamos um dimensionamento de acordo com a necessidade da estrutura. Avaliamos o tipo de atividade realizada para a Linha de Vida, porque fornecemos LV apenas para manutenção. Para atividades do cotidiano que vão de 3 a 5 pessoas fixadas na linha, a MB já não fornece. A nossa LV suporta apenas 2 pessoas por ponto de fixação. Avaliando esses pontos, produzimos parte dos componentes e uma equipe especializada realiza a instalação” – Grupo MB.
Desenvolvimento do projeto técnico
O projeto técnico define onde os pontos de ancoragem serão colocados, o tipo de cabos que serão usados e como os dispositivos de absorção de energia serão instalados.
A ideia é garantir que tudo esteja de acordo com as normas de segurança, como a NR 35 e ABNT NBR 14606, e adaptado às condições específicas do local.
Fixação dos pontos de ancoragem
Nesta etapa, é o momento de instalar os pontos de ancoragem na estrutura, levando em consideração as particularidades de cada caso.
Na fixação em telhas zipadas, por exemplo, é importante lembrar que essas telhas possuem costuras herméticas projetadas para impedir vazamentos, por isso, não realizamos perfurações para a instalação dos pontos de ancoragem.
Em vez disso, utilizamos o método clip, que funciona como uma presilha, garantindo a fixação segura sem comprometer a vedação da telha.
Esse método distribui a carga de forma uniforme e preserva a integridade da cobertura.
Instalação e conexão dos cabos
Com os pontos de ancoragem no lugar, é hora de instalar e conectar os cabos de aço aos pontos de ancoragem, em conjunto com a sapatilha, clipes e esticador.
Nesse momento, é necessário incorporar dispositivos para garantir que a linha de vida ofereça proteção em caso de queda.
Testes de arranque
Os testes de arranque são procedimentos mecânicos para avaliar a resistência e a aderência dos materiais envolvidos. Eles medem a força necessária para separar uma camada ou componente de um material base, seja pela fratura do material, seja pela separação da interface entre as camadas.
No caso da linha de vida, o teste verifica a carga máxima que a estrutura pode suportar. O objetivo é assegurar que a instalação atende às especificações e oferece a proteção necessária.
Esse teste no caso de telhas zipadas é realizado via software. Mas, quando o ponto de ancoragem é fixado em concreto, o teste de arranque do ponto de ancoragem deve ser feito no local.
Revisão e validação do projeto
Depois da instalação e dos testes, a equipe responsável faz a revisão do projeto para garantir que tudo está em conformidade com as regras de segurança.
Além da NR 35 e da ABNT NBR 14606, existem normas internacionais, como a OSHA e a ANSI, que fornecem diretrizes e boas práticas para a segurança em altura.
Certificação da linha de vida e treinamento
Finalmente, a linha de vida deve ser certificada para garantir que está pronta para uso, e os colaboradores são treinados para que saibam como usar o sistema corretamente e estejam preparados para qualquer situação de emergência.
O que a NR 35 fala sobre a linha de vida?
A NR 35, atualizada pela Portaria 4.218 em 20 de dezembro de 2022, regulamenta uma série de práticas relacionadas à segurança em trabalhos em altura. A norma aborda a linha de vida no item 35.6, que trata do Sistemas de Proteção Contra Quedas (SPQ).
No trecho em que aparece a linha de vida, o item 35.6.10 aborda a compatibilidade entre o trava-quedas deslizante guiado e a linha de vida vertical:
“35.6.10 A utilização do sistema de retenção de queda por trava-queda deslizante guiado deve atender às recomendações do fabricante, em particular no que se refere:
a) à compatibilidade do trava-quedas deslizante guiado com a linha de vida vertical; e
b) ao comprimento máximo dos extensores.”
Aqui estão outros pontos principais pontos da NR 35:
- qualquer atividade realizada a mais de 2 metros do nível inferior, onde exista risco de queda, é considerada trabalho em altura;
- antes de iniciar qualquer atividade em altura, é fundamental realizar uma Análise de Risco (AR);
- apenas profissionais qualificados e capacitados devem realizar atividades em altura;
- é obrigatório usar EPCs e EPIs, como cintos de segurança, capacetes e luvas, para a proteção dos colaboradores;
- medidas de prevenção de quedas incluem sinalização ao redor da área de trabalho e sistemas de ancoragem;
- as atividades em altura devem ser supervisionadas por profissionais qualificados para garantir conformidade e segurança;
- devem acontecer inspeções iniciais, regulares e periódicas do Sistema de Proteção Individual contra Queda (SPIQ), conforme as recomendações do fabricante ou projetista.
- os cinturões de segurança, quando usados para retenção de queda, devem ter talabarte integrado com absorvedor de energia para maior proteção.
Muitas dessas regras só foram efetivadas em janeiro de 2023 com a atuação da NR 35. Quer saber quais são? Confira nosso artigo completo sobre a nova NR 35 e entenda o que foi alterado.
Estrutura da linha de vida
Para garantir que a linha de vida funcione corretamente, vários componentes importantes trabalham juntos. São eles:
- cabo de aço;
- sapatilha pesada galvanizada;
- grampo de aço pesado;
- esticador de aço pesado;
- absorvedor de energia;
- mosquetão;
- olhal e dispositivo de ancoragem.
Para entender cada componente da linha de vida, confira aqui o nosso artigo completo sobre o assunto. Lá, você encontrará todas as informações necessárias para entender como cada parte contribui para a segurança em trabalhos realizados em altura.
O que são os SPIQs?
O Sistema de Proteção Individual contra Quedas (SPIQ) é um conjunto de equipamentos e técnicas para proteger os colaboradores quando não é possível usar um Sistema de Proteção Coletiva Contra Quedas (SPCQ).
A diferença fundamental entre eles é que o SPIQ foca na proteção pessoal de cada indivíduo, enquanto o SPCQ visa criar um ambiente seguro para todos, prevenindo quedas e minimizando os riscos de forma mais ampla.
Para garantir que o sistema de proteção individual funcione, é necessário seguir as especificações estabelecidas pela NR 35 e pela NBR 16.325 – Proteção Contra Quedas no Trabalho em Altura. Segundo a NR 35, o SPIQ inclui:
- sistemas de restrição de movimentação;
- sistemas de retenção de queda;
- sistemas de posicionamento no trabalho;
- sistemas de acesso por cordas.
O SPIQ deve ser complementado por um elemento de ligação e pelo uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
Requisitos para dispositivos de ancoragem
Os requisitos para os dispositivos de ancoragem usados na linha de vida são importantes para garantir a segurança e a eficácia do sistema.
Segundo a NR 35, existem três alternativas principais para atender a esses requisitos:
- os dispositivos devem ser projetados por um profissional legalmente habilitado;
- eles podem ser fabricados sob a responsabilidade de um profissional qualificado, conforme as normas técnicas nacionais vigentes;
- os dispositivos podem ser certificados.
O Anexo II da NR 35 especifica que os dispositivos de ancoragem devem seguir a normativa nacional vigente, que é a NBR 16.325.
De acordo com o item 2.3 dessa norma, todos os dispositivos devem ter marcações claras, incluindo:
- fabricante;
- número de série, lote ou outro meio de rastreabilidade;
- indicação da carga máxima de trabalho;
- número máximo de colaboradores que podem se conectar simultaneamente.
Se essas marcações não estiverem presentes, é necessário contactar o fabricante ou responsável técnico para obter uma reconstituição ou, na impossibilidade disso, substituir todo o sistema.
Inspeção e manutenção
Para manter tudo funcionando perfeitamente, a linha de vida deve ser inspecionada nas seguintes situações principais: 1) antes do primeiro uso; 2) após qualquer alteração ou realocação; 3) após uma queda, 4) periodicamente a cada 12 meses.
As inspeções devem ser conduzidas por um engenheiro mecânico, que deve emitir a cada processo uma nova ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), laudo que atesta o responsável técnico de uma obra.
Durante a inspeção, o engenheiro mecânico verifica os componentes da linha de vida para assegurar que estejam em perfeito estado e prontos para oferecer a proteção necessária.
Os critérios usados para identificar a necessidade de substituição de um componente são: desgastes, corrosão ou deformações. Qualquer dano observado deve resultar na substituição imediata dos componentes danificados.
Resumo das principais regras da linha de vida
Para que uma linha de vida seja considerada segura como sistema de proteção, é necessário cumprir uma série de regras. As principais diretrizes incluem:
- projeto personalizado: a linha de vida deve ser projetada para a tarefa específica, considerando o ambiente e as necessidades da atividade;
- cálculo por engenheiro: o sistema deve ser desenvolvido e calculado por um engenheiro responsável, assegurando conformidade técnica e de segurança;
- certificação dos dispositivos: os dispositivos de ancoragem devem ser fabricados conforme normas técnicas, como a NBR 16.325, e possuir certificação adequada;
- inspeções frequentes: a realização de inspeções anuais do sistema ajuda a garantir a integridade e o funcionamento correto do sistema;
- instalação por profissionais qualificados: a instalação deve ser feita por profissionais treinados, seguindo normas e instruções do fabricante;
- prioridade ao SPCQ: sempre que possível, opte por sistemas de proteção coletiva antes de usar o Sistema de Proteção Individual contra Quedas (SPIQ).
- elementos de ligação: inclua cabos de aço, mosquetões e absorvedores de impacto de acordo com a NR 35 e a NBR 16.325;
- marcações nos dispositivos de ancoragem: todos os dispositivos devem ter marcações com informações do fabricante, carga máxima e número máximo de usuários.
- manutenção: a manutenção e a inspeção periódica servem para garantir que a linha de vida esteja sempre segura e em conformidade;
- treinamento: a empresa responsável pela instalação também deve garantir que os colaboradores sejam treinados para usar a linha de vida e os EPIs corretamente.
É necessário atentar à qualidade do equipamento contratado pela empresa. A linha de vida escolhida deve ser eficaz na tarefa de evitar qualquer acidente com os colaboradores.
Onde comprar linha de vida?
Se você está em busca de soluções confiáveis para garantir a segurança dos colaboradores em altura, a Linha de Vida do Grupo MB é a escolha certa.
O Grupo MB é uma empresa referência em fabricação, dimensionamento e manutenção de sistemas inteligentes para a indústria. Oferecemos soluções de iluminação e ventilação natural que promovem sustentabilidade, conforto térmico, economia de energia e qualidade de vida no ambiente de trabalho.
Entendendo a importância de proteger os colaboradores, o Grupo MB desenvolveu o projeto Linha de Vida para Telhado. Esse sistema é criado para assegurar a máxima segurança por meio de cabos de alta resistência, fixados ao edifício ou obra por meio de ancoragem.
Nossa linha de vida se destaca por vários diferenciais:
- projeto personalizado: para adaptar o sistema a diferentes projetos, usando o Estudo ZQL (Zone of Quick Liberation) para avaliar as características estruturais e os requisitos de segurança do local;
- materiais de alta qualidade: todos os acessórios são galvanizados a fogo com camada de zinco, assegurando durabilidade e resistência;
- capacidade de ancoragem: cada ponto de ancoragem suporta até 1.500 kg, atendendo aos requisitos obrigatórios da NR 35. Como diferencial, nosso modelo de ancoragem, a “Aranha,” é patenteado e de uso exclusivo da MB, garantindo maior segurança e inovação na instalação;
- instalação segura: realizamos a instalação sem perfuração em telhas zipadas;
- dimensionamento técnico seguro e inteligente: utilizamos esticadores apenas nas extremidades, grampos e sapatilhas em todos os pontos de emenda ou início/fim do sistema, e absorvedores de impacto nas extremidades;
- vedação completa: garantimos a vedação em todos os pontos de ancoragem, com fixações específicas para telhas trapezoidais e W, e preferimos fixar diretamente em estruturas de concreto quando possível.
Além da instalação de novas linhas de vida, o Grupo MB também oferece serviços para garantir a continuidade e a segurança do sistema. Disponibilizamos laudos técnicos e recertificação de linhas existentes, manutenção e adequação de sistemas já instalados e, claro, treinamentos para capacitar seus colaboradores.
Fica claro que a linha de vida para é um mecanismo importante para evitar o risco de queda nos trabalhos em altura. Não à toa, existe uma norma específica para regulamentar esse tipo de atividade, a NR 35Para saber mais sobre como deve ser a linha de vida para a nova NR 35, aproveite para baixar aqui nosso infográfico explicando o passo a passo ou clique no banner!